A leitura dos textos nos mostra que a educação vem durante muito tempo evoluindo e se modificando. Com o passar do tempo, a luta por uma nova visão sobre a inclusão vem sendo travada e superada. Muitas barreiras já caíram, mas faltam muitas outras para cair.
Apesar da reforma educacional ter mudado a visão de muitos professores sobre a forma de olhar os alunos com deficiência e de surgirem algumas leis amparando esses alunos, nem todos conseguem ter uma vivência escolar tranqüila e proveitosa. A escola é chamada a ser democrática e inclusiva, mas muitas vezes isso só aparece no papel.
Toda discussão que está acontecendo sobre a inclusão, com certeza está ajudando muito nessa mudança de visão frente à inclusão, mas é só o começo. O diálogo sobre a inclusão é o caminho mais certo para que o processo continue acontecendo. Observando a história da educação nacional, podemos prever que essa estrada é longa, pois a educação vem caminhando em passos lentos.
É necessário que o preconceito seja vencido para que a inclusão aconteça de verdade. Acabar com o preconceito e agir. A inclusão escolar é um processo que precisa sair do papel e se tornar uma prática. Não basta só a discussão, é preciso agir. A inclusão acontecerá pra valer, quando todos agirem em conjunto. Os professores, os alunos, a direção e toda a comunidade escolar precisam trabalhar em conjunto.
Porém, não é só papel da escola trabalhar para que isso aconteça. O sistema de ensino deve colaborar, dando o suporte necessário.
A escola precisa estar preparada para receber os alunos portadores de necessidades especiais. Precisa ter acesso adequado, salas de recursos, profissionais especializados e professores mais preparados para atenderem melhor esses alunos.
Infelizmente, muitos professores não estão preparados para lidar com determinados alunos. Sofrem com uma situação que não sabem como resolver, porque falta preparo. E a maioria das escolas, não possui ainda profissionais especializados, como psicólogas e psicopedagogas.
A inclusão, então, deve ser analisada à luz das suas reais possibilidades, sem ser tomada como único objetivo. O movimento da sociedade é que possibilita, em menor ou maior grau, a inclusão.
A inclusão vai acontecendo na medida em que todos participem. Através do apoio da família, do empenho do professor, da colaboração dos colegas, do apoio efetivo da direção e de recursos dos órgãos educacionais. É preciso que aconteça uma grande interação por parte de todos.
No caso das interações entre os alunos, uma rede ativa de comunicação ali mantida poderá aprender com os seus erros, pois as conseqüências de um erro se espalharão por toda a rede e retornarão para a fonte, ao longo de laços de realimentação. Desse modo, os alunos dentro do seu grupo de convivência poderão corrigir os seus erros, regularem a si mesmos e organizarem-se.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
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