Gostei da aula presencial da interdisciplina de Linguagem e Educação.O assunto que será trabalhado é muito importante, principalmente para mim, que trabalho com primeiro ano.Não tinha ouvido falar sobre esse novo pensamento a respeito do construtivismo,que ele já não é mais o método mais adequado para a alfabetização.
Concordo e gosto muito do que diz a Magda Soares sobre letramento e alfabetização, pois já li alguns textos seus sobre o assunto.
Não sabia, que só no Brasil se faz essa separação entre letramento e alfabetização.
Sobre a alfabetização, prefiro a que seja feita sem receita, pois com certeza, o aluno irá aprender muito mais.O professor deve oferecer todas as oportunidades e meios possíveis, para que o aprendizado aconteça de maneira natural e prazerosa.
Tenho apenas sete anos de docência, por isso, quando me formei no magistério, o construtivismo, já era a grande onda do momento.Apesar de gostar de muitos aspectos do mesmo, também gosto de algumas coisas do método tradicional.Na verdade, procuro trabalhar do meu jeito, repensando sempre a minha prática.
Como a professora falou, eu também tenho algumas dúvidas sobre a questão da alfabetização no primeiro ano.Penso, que a alfabetização deve começar no primeiro ano, de forma mais lúdica e continuar no segundo ano, pois muitos alunos precisam de mais tempo para irem assimilando a linguagem e a escrita propriamente ditas.
domingo, 30 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Comentário sobre o filme "entre os muros da escola"
Fiz uma descrição sobre a cena do filme que achei mais interessante.
A cena escolhida foi à cena onde o professor pede para os alunos escreverem um auto-retrato. Nesse momento o professor dá oportunidade para os alunos serem autores de um texto sobre sua vida, falando sobre sua própria identidade. Ele quer que os alunos lhe revelem coisas que não sabe sobre eles, que exprimam sentimentos e sensações que o possibilite conhecer melhor seu aluno. A autoria do texto sobre a identidade, os gostos, as angustias e os medos, ajudam os alunos a desenvolverem à escrita e principalmente revelarem seus sentimentos e pensamentos mais profundos, ao mesmo tempo em que dá ao professor a oportunidade de conhecer melhores seus alunos e poder ajudá-los também.
Antes, porém de pedir que os alunos façam esse auto-retrato, o professor oportuniza a leitura. Como a intenção do professor, era conhecer melhor os alunos, os sentimentos, os conflitos, o livro sugerido foi uma boa escolha, pois, os alunos puderam ler e refletir sobre a vida de outra pessoa, para depois escreverem sobre suas próprias vidas. Além disso, muitos alunos eram de famílias de imigrantes, assim como a personagem da história Anne Franck. Existia uma diversidade de etnias na sala de aula, por isso também, acredito eu, era mais difícil entender os alunos e devido a essa diversidade étnica, existia muita discriminação entre os próprios alunos da classe. Por isso, o professor tenha escolhido essa atividade, como uma forma de conhecer um pouco mais de cada aluno e amenizar essas discriminações através do debate.
A convivência entre alunos e professores nem sempre é fácil, e nessa cena essa convivência conturbada fica evidente. Os alunos tentam criar conflitos com o professor, quando não querem aceitar o trabalho proposto e ficam argumentando que o mesmo é muito difícil de fazer. Porém, toda essa discussão vai dar oportunidade aos alunos de falarem sobre muitas coisas que normalmente não falariam.
Nesse momento, a filosofia se faz presente nessa aula, pois o professor debate com os alunos, oportuniza a discussão. Percebi que muitos conceitos, ou melhor, preconceitos aparecem nas falas dos alunos. Por algum motivo, eles não julgam suas vidas importantes e as comparam com outras pessoas. O professor debate com os alunos, conversa com eles e descobre que os próprios adolescentes se menosprezam e não se valorizam.
Nessa cena acontece uma série de conversas, os alunos vão falando sobre algumas experiências e situações vivenciadas por eles. Essa convivência diária dos alunos, apesar de ser às vezes tumultuada, favorece essas conversas mais espontâneas onde os alunos conseguem falar mais até sobre si mesmo. E essa atividade proposta pelo professor foi fundamental para essas conversas, pois para muitas pessoas, principalmente adolescentes é difícil falar sobre coisas tão intimas.
Na sala de aula existe bastante diversidade, as diferentes etnias e as diferenças culturais estão bem presentes e claras na cena e em todo o filme.
A turma é formada por alunos na sua maioria imigrantes, de diferentes países, por isso são de diferentes etnias e possuem diferentes pontos de vista e diferentes princípios morais. Essas diferenças contribuem para os conflitos que surgem na turma.
A psicologia trabalha sempre com a fala, com a conversa, com a expressão dos sentimentos. Quando os alunos precisam escrever sobre si mesmo, falar sobre medos, conflitos e coisas íntimas, a psicologia está agindo e ajudando esses alunos, através de expressão de seus sentimentos. A adolescência é um período da vida complicado, por isso é importante que o professor conheça mais sobre o modo de pensar do aluno, para que possa ajudá-lo a passar por essa fase difícil, pois às vezes a família não compreende essa fase de rebeldia e de conflitos para o indivíduo.
A cena escolhida foi à cena onde o professor pede para os alunos escreverem um auto-retrato. Nesse momento o professor dá oportunidade para os alunos serem autores de um texto sobre sua vida, falando sobre sua própria identidade. Ele quer que os alunos lhe revelem coisas que não sabe sobre eles, que exprimam sentimentos e sensações que o possibilite conhecer melhor seu aluno. A autoria do texto sobre a identidade, os gostos, as angustias e os medos, ajudam os alunos a desenvolverem à escrita e principalmente revelarem seus sentimentos e pensamentos mais profundos, ao mesmo tempo em que dá ao professor a oportunidade de conhecer melhores seus alunos e poder ajudá-los também.
Antes, porém de pedir que os alunos façam esse auto-retrato, o professor oportuniza a leitura. Como a intenção do professor, era conhecer melhor os alunos, os sentimentos, os conflitos, o livro sugerido foi uma boa escolha, pois, os alunos puderam ler e refletir sobre a vida de outra pessoa, para depois escreverem sobre suas próprias vidas. Além disso, muitos alunos eram de famílias de imigrantes, assim como a personagem da história Anne Franck. Existia uma diversidade de etnias na sala de aula, por isso também, acredito eu, era mais difícil entender os alunos e devido a essa diversidade étnica, existia muita discriminação entre os próprios alunos da classe. Por isso, o professor tenha escolhido essa atividade, como uma forma de conhecer um pouco mais de cada aluno e amenizar essas discriminações através do debate.
A convivência entre alunos e professores nem sempre é fácil, e nessa cena essa convivência conturbada fica evidente. Os alunos tentam criar conflitos com o professor, quando não querem aceitar o trabalho proposto e ficam argumentando que o mesmo é muito difícil de fazer. Porém, toda essa discussão vai dar oportunidade aos alunos de falarem sobre muitas coisas que normalmente não falariam.
Nesse momento, a filosofia se faz presente nessa aula, pois o professor debate com os alunos, oportuniza a discussão. Percebi que muitos conceitos, ou melhor, preconceitos aparecem nas falas dos alunos. Por algum motivo, eles não julgam suas vidas importantes e as comparam com outras pessoas. O professor debate com os alunos, conversa com eles e descobre que os próprios adolescentes se menosprezam e não se valorizam.
Nessa cena acontece uma série de conversas, os alunos vão falando sobre algumas experiências e situações vivenciadas por eles. Essa convivência diária dos alunos, apesar de ser às vezes tumultuada, favorece essas conversas mais espontâneas onde os alunos conseguem falar mais até sobre si mesmo. E essa atividade proposta pelo professor foi fundamental para essas conversas, pois para muitas pessoas, principalmente adolescentes é difícil falar sobre coisas tão intimas.
Na sala de aula existe bastante diversidade, as diferentes etnias e as diferenças culturais estão bem presentes e claras na cena e em todo o filme.
A turma é formada por alunos na sua maioria imigrantes, de diferentes países, por isso são de diferentes etnias e possuem diferentes pontos de vista e diferentes princípios morais. Essas diferenças contribuem para os conflitos que surgem na turma.
A psicologia trabalha sempre com a fala, com a conversa, com a expressão dos sentimentos. Quando os alunos precisam escrever sobre si mesmo, falar sobre medos, conflitos e coisas íntimas, a psicologia está agindo e ajudando esses alunos, através de expressão de seus sentimentos. A adolescência é um período da vida complicado, por isso é importante que o professor conheça mais sobre o modo de pensar do aluno, para que possa ajudá-lo a passar por essa fase difícil, pois às vezes a família não compreende essa fase de rebeldia e de conflitos para o indivíduo.
Comentário sobre inclusão
A leitura dos textos nos mostra que a educação vem durante muito tempo evoluindo e se modificando. Com o passar do tempo, a luta por uma nova visão sobre a inclusão vem sendo travada e superada. Muitas barreiras já caíram, mas faltam muitas outras para cair.
Apesar da reforma educacional ter mudado a visão de muitos professores sobre a forma de olhar os alunos com deficiência e de surgirem algumas leis amparando esses alunos, nem todos conseguem ter uma vivência escolar tranqüila e proveitosa. A escola é chamada a ser democrática e inclusiva, mas muitas vezes isso só aparece no papel.
Toda discussão que está acontecendo sobre a inclusão, com certeza está ajudando muito nessa mudança de visão frente à inclusão, mas é só o começo. O diálogo sobre a inclusão é o caminho mais certo para que o processo continue acontecendo. Observando a história da educação nacional, podemos prever que essa estrada é longa, pois a educação vem caminhando em passos lentos.
É necessário que o preconceito seja vencido para que a inclusão aconteça de verdade. Acabar com o preconceito e agir. A inclusão escolar é um processo que precisa sair do papel e se tornar uma prática. Não basta só a discussão, é preciso agir. A inclusão acontecerá pra valer, quando todos agirem em conjunto. Os professores, os alunos, a direção e toda a comunidade escolar precisam trabalhar em conjunto.
Porém, não é só papel da escola trabalhar para que isso aconteça. O sistema de ensino deve colaborar, dando o suporte necessário.
A escola precisa estar preparada para receber os alunos portadores de necessidades especiais. Precisa ter acesso adequado, salas de recursos, profissionais especializados e professores mais preparados para atenderem melhor esses alunos.
Infelizmente, muitos professores não estão preparados para lidar com determinados alunos. Sofrem com uma situação que não sabem como resolver, porque falta preparo. E a maioria das escolas, não possui ainda profissionais especializados, como psicólogas e psicopedagogas.
A inclusão, então, deve ser analisada à luz das suas reais possibilidades, sem ser tomada como único objetivo. O movimento da sociedade é que possibilita, em menor ou maior grau, a inclusão.
A inclusão vai acontecendo na medida em que todos participem. Através do apoio da família, do empenho do professor, da colaboração dos colegas, do apoio efetivo da direção e de recursos dos órgãos educacionais. É preciso que aconteça uma grande interação por parte de todos.
No caso das interações entre os alunos, uma rede ativa de comunicação ali mantida poderá aprender com os seus erros, pois as conseqüências de um erro se espalharão por toda a rede e retornarão para a fonte, ao longo de laços de realimentação. Desse modo, os alunos dentro do seu grupo de convivência poderão corrigir os seus erros, regularem a si mesmos e organizarem-se.
Apesar da reforma educacional ter mudado a visão de muitos professores sobre a forma de olhar os alunos com deficiência e de surgirem algumas leis amparando esses alunos, nem todos conseguem ter uma vivência escolar tranqüila e proveitosa. A escola é chamada a ser democrática e inclusiva, mas muitas vezes isso só aparece no papel.
Toda discussão que está acontecendo sobre a inclusão, com certeza está ajudando muito nessa mudança de visão frente à inclusão, mas é só o começo. O diálogo sobre a inclusão é o caminho mais certo para que o processo continue acontecendo. Observando a história da educação nacional, podemos prever que essa estrada é longa, pois a educação vem caminhando em passos lentos.
É necessário que o preconceito seja vencido para que a inclusão aconteça de verdade. Acabar com o preconceito e agir. A inclusão escolar é um processo que precisa sair do papel e se tornar uma prática. Não basta só a discussão, é preciso agir. A inclusão acontecerá pra valer, quando todos agirem em conjunto. Os professores, os alunos, a direção e toda a comunidade escolar precisam trabalhar em conjunto.
Porém, não é só papel da escola trabalhar para que isso aconteça. O sistema de ensino deve colaborar, dando o suporte necessário.
A escola precisa estar preparada para receber os alunos portadores de necessidades especiais. Precisa ter acesso adequado, salas de recursos, profissionais especializados e professores mais preparados para atenderem melhor esses alunos.
Infelizmente, muitos professores não estão preparados para lidar com determinados alunos. Sofrem com uma situação que não sabem como resolver, porque falta preparo. E a maioria das escolas, não possui ainda profissionais especializados, como psicólogas e psicopedagogas.
A inclusão, então, deve ser analisada à luz das suas reais possibilidades, sem ser tomada como único objetivo. O movimento da sociedade é que possibilita, em menor ou maior grau, a inclusão.
A inclusão vai acontecendo na medida em que todos participem. Através do apoio da família, do empenho do professor, da colaboração dos colegas, do apoio efetivo da direção e de recursos dos órgãos educacionais. É preciso que aconteça uma grande interação por parte de todos.
No caso das interações entre os alunos, uma rede ativa de comunicação ali mantida poderá aprender com os seus erros, pois as conseqüências de um erro se espalharão por toda a rede e retornarão para a fonte, ao longo de laços de realimentação. Desse modo, os alunos dentro do seu grupo de convivência poderão corrigir os seus erros, regularem a si mesmos e organizarem-se.
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