O conhecimento sobre a epistemologia genética, não pode ficar guardado dentro de uma caixinha no cérebro do professor. É preciso estar bem claro para o professor o que é epistemologia genética e sua importância para o trabalho do professor. Se sei em qual estágio está meu aluno, posso me preparar melhor para ajudá-lo e entender melhor o que ele está passando.Por isso achei muito interessante fazer esse trabalho.
Como trabalho com primeiro ano e meus alunos estão, ou pelo menos deveriam estar no estágio pré-operário, quis me concentrar um pouco mais nesse estágio.
Analisando esse estágio, pude ver que meus alunos apresentam muitas características próprias do estágio pré-operatório. Uma característica muito marcante que percebo em meus alunos é o egocentrismo. Querer sempre ser o (a) primeiro (a), o desenho dele (a) é sempre o mais bonito, querer sempre ser o (a) primeiro (a) da fila, brigar por causa da cadeira, porque a pegou primeira, querer receber elogios...
Percebo também a questão das regras. O aluno tem muita dificuldade para obedecer a regras estabelecidas pela escola ou pela professora.
Usam muito o pensamento intuitivo. Quando pergunto alguma coisa e eles não sabem, quando vão responder, muitas vezes não pensam em associar com outro conhecimento, pensando na lógica. Eles respondem pela intuição ou simplesmente chutam, dizem qualquer coisa.
Fazendo este trabalho pode relembrar alguns conceitos importantes e pensar mais no estágio em que meus alunos se encontram.
A criança (o aluno) tem seus próprios caminhos distintos para determinar a realidade e para ver o mundo.
O desenvolvimento infantil progride através de estágios definidos e esses estágios ocorrem em uma ordem definida. Embora os estágios do desenvolvimento ocorram numa ordem fixa, crianças diferentes passam de um estágio para o outro em diferentes idades. Além disso, uma criança pode estar num determinado estágio para algumas coisas e em outro estágio para outras coisas.
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